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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O INCOMPREENDIDO PETER PAN

O menino que fazia músicas iniciadas ao som dos acordes de “Carmina Burana” e terminava com uma criança a “descodificar” a letra para surdos-mudos. Escreveu tantas mais, autênticas orações em forma de música.
Marchou à frente de exércitos, envergando vestes prateadas, na esperança de unir raças. Doou milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes. Deu conferências onde as palavras-chave eram “futuro”, “crianças” e “amor”.
Abraçou quem lhe pediu abraços, afagou milhares de cabeças olhando enternecido pessoas que confiavam na sua límpida energia.
Confiou em muitos que o apunhalaram. Foi julgado e absolvido.
Para poder ser criança fechou os portões da casa e criou o seu mundo como ele queria que o mundo fosse, uma Neverland para crianças. Brincou, mergulhou com elas na piscina, atirou almofadas e água entre risos e sorrisos, foi muitas vezes criança enquanto homem e homem enquanto criança.
Como um menino deitou as mãos à cabeça quando recebeu de presente um elefante.
No palco fundia a criança desprotegida ao homem sensual.
Cantava com uma voz estranhamente desconhecida para qualquer humano. Percorreu o mundo atrás de um novo mundo, que ele sabia poder construir-se através de amor.
Saltou mundos, subiu e desceu dos céus para pôr sorrisos em milhões de crianças decepcionadas e vítimas do mundo dos grandes. Doou parte do que o talento e o sorriso de anjo lhe permitiram ganhar.
Passeava-se escondido por entre multidões. Entrava pelas portas pequenas dos grandes edifícios do mundo, e, lá dentro, era aclamado entre gritos e desmaios, entre êxtases e lágrimas, e lá, Michael, entre sorrisos, pés que voavam sobre o palco e múltiplos sinais da cruz, atrevia-se a repartir esperança, atrevia-se a dizer incessantemente “I LOVE YOU”, algo arrojado neste mundo onde vivemos e que ele, desde tenra idade, desventuradamente conheceu. Depois regressava a casa, e apesar de apenas encontrar uma solidão acompanhada, continuava cogitando como havia de moldar o mundo.
Ousou pôr esperança nas almas de quem vivia atolado em desespero. Transformou as suas dores em AMOR e distribuiu-o em forma de esperança missionando fé.
Acusado de muitas plásticas… (e que temos nós com isso?). Mas muitos que falam dessas plásticas consumiram-no, dançaram ao ritmo dele, choraram escondidos no escuro porque tinham vergonha de se identificarem com a verdade das letras em que ele fazia deslizar a voz. Invejaram essa imagem andrógena que afinal ele criou para também consumirmos. Ou não foi assim? Ide, ide ao fundo de vós e pensem se não foi assim.
O que fez dele uma obra-prima? A sua genialidade, a sua inspiração, a sua autenticidade, a sua FÉ. Representou sempre uma mistura perigosa para quem se esconde atrás de máscaras, essas sim, máscaras invisíveis, embutes em forma, muitas vezes, de uma bondade artificial, mas facilmente identificável por não trazerem com elas o sorriso espontâneo e genuíno como só Michael tem.
Ele é génio em tudo, criou até a imagem à altura da voz.
Usou a fama em favor da humanidade, em favor de todos nós, mas nem todos sabem reconhecer um gesto tão elevado.
Num mundo cheio de desespero e impiedosa desumanidade ousou pôr-nos a sonhar, ousou acreditar em nós, por isso hoje aqui estamos, protegendo-o calando algumas vozes que as nossas postagens certamente travam e que vão trocando as voltas aos que do outro lado do mundo nos quer fazer crer que Michael acabou.
Chegou a nossa vez de ousar acreditar, de ousar proteger, de ousar ajudar a “ressuscitar” quem tanto nos deu e dará seguramente. Tudo fez duma forma desinteressada e só suplicou uma contrapartida que nunca teve. Não julgar antes de conhecer, só essa. A JUSTIÇA.
Aqui estamos para lhe entregarmos tudo aquilo que nunca teve.
Era preciso “morrer”, e até isso ele fez.
Mais do que ter Michael no coração é preciso ter o coração de Michael.
I love you, Michael.

2 comentários:

  1. Nereida de Abreu14 outubro, 2009

    Parabéns..!!!
    Parabéns pelas sábias palavras, e tão bem colocadas, neste magnífico texto,(que por vários momentos me emocionaram) ao interpretar esse nosso "menino". Um menino-homem tão incompreendido, mas, que damos graças, pela qualidade de amor, confiança, admiração e idolatria que temos por ele. Por tudo que ele sempre nos deu, pelos exemplos que nos passou e por tudo que nos ensinou. Temos a felicidade de tê-lo como ídolo, mas ele sabe também que tem toda fidelidade de seus fãs, e creio, seja em maior número que um artista poderia ter, ou imaginaria em ter.
    Ele sabe e a mídia sabe!
    Fato este, que gera muita inveja, e que por inúmeras vezes, tentaram derrubar nosso menino-homem-guerreiro.
    Michael num tem estado há quatro décadas em evidência por pura sorte, mas, sim pelo seu carisma, seu profissionalismo, sua dedicação, sua performance no palco e na vida, pelo ser humano especial e maravilhoso que é.
    Peço aos céus... peço a DEUS que o proteja, que lhe dê Saúde,Força, Coragem, Paz e muita Luz, para que consiga encontrar o caminho de volta.
    Nós, estaremos aqui,esperançosos, incansaveis, como um exército de soldados, aguardando a volta do seu comandante. Mesmo que talvez, nunca saíbamos realmente dos verdadeiros motivos que o obrigaram a tomar tal decisão, tal atitude, o apoiaremos e com certeza o amaremos mais ainda, pois todos nós (fãs) sentimos o gosto da perda.
    Obrigada pelo espaço!
    Michael, eu te AMO!!!
    Michael, I Love You!!!

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