Coincidências:- O nº
7 persegue Michael ou vice-versa – O Casablanca foi estreado em 1942 (1+9+4+2=16 – 6+1=
7)
- O realizador do filme foi
Michael Curtiz
Como sabemos, Michael era cinéfilo. Vou tentar entender algumas razões da escolha de Casablanca
(este filme passou durante o jantar que teve lugar no restaurante “Vila Sorriso” quando comemoraram a VIDA de Michael a seguir ao funeral em Forest Lanw), já que o que faria sentido seria terem sido apresentados clips de Michael. De alguma forma podemos aqui fazer uma analogia de Casablanca com a existência das fotos do Liberian Girl que estavam no cemitério de Los Angeles
Analisemos então algumas passagens do filme (já que teríamos que nos alongar imenso para o analisar na sua totalidade).
É um filme que faz acreditar que no mundo o
amor existe mesmo sobre condições adversas.
(Michael sempre defendeu que o amor tudo pode). No fundo o filme trata de uma fuga).
Casablanca é a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de se terem apaixonado e perdido em Paris. Anos depois já em Casablanca, ela reaparece com seu marido, o herói Victor Laszlo, justamente no Rick's Bar, do qual o personagem de Bogart é dono. Eles estão à procura de um meio de fugir para a América. Rick e Ilsa encontram-se e relembram o passado que tiveram juntos. Na filme, a música imortal deste relacionamento (AS TIME GOES BY). O sofrimento de Rick ao vê-la é inevitável e ela fica novamente dividida entre seus dois amores.
(este talvez o sofrimento em que Michael estará neste momento ao ver o quanto sofrem os seu fãs).
Ao investigar um assassinato, o sarcástico chefe de polícia ordena aos seus homens: Prendam os suspeitos de sempre.
(foi o que a polícia começou por dizer – prender Dr. Conrad o que nunca aconteceu, pelo menos até ao dia do referido funeral. A propósito que é feito desse Dr. Conrad dado que apareceu noticiado, no passado dia 7 de Outubro, que a polícia de Los Angeles iria encerrar o caso de Michael e que passados 8 dias iria proceder à detenção de Conrad?)
A CENA FINAL DO FILMEEstá uma noite enevoada na pista do aeródromo de Casablanca. Rick e o capitao Louis Renault (Claude Rans) caminham de costas para o espectador,
(de costas, tal como o poster que anuncia o filme This is it) quando o protagonista profere, em jeito de desabafo: "Louie, acho que este é o começo de uma bela amizade." A deixa, introduzida depois da rodagem estar concluída, continua a ecoar na mente dos cinéfilos
(como ecoa em nós todo este mistério à volta da morte de Michael) e foi o remate ideal para um desenlace que deu várias dores de cabeça a equipa de argumentistas. Falou-se na possibilidade de Rick embarcar com Ilsa no aviao para Lisboa ou de a mesma permanecer junto do seu antigo amante em Casablanca. A solução encontrada pode ter contrariado o "happy ending" de que Hollywood tanto gosta, mas ajudou a elevar o filme de Michael Curtiz ao estatuto de produçao lendária.
O final é realmente surpreendente. (THIS IS IT…)
Acredito, que em sentido figurado os amantes seriam Michael e os seus fãs. No fundo o filme trata essencialmente de fugas, de desencontros e reencontros e
UM FINAL POUCO CLARO. Parecem ser estas as GRANDES mensagens de Michael.
ANÁLISE DE “AS TIME GOES BY (COM O PASSAR DO TEMPO):
Em primeiro lugar devo salientar que a letra de “AS TIME GOES BY” não é de Michael, então vou interpretá-la como supostas mensagens e coloco a vermelho a minha interpretação do que penso ser a mensagem em cada uma delas
Você deve lembrar-se disto
(é pedido para nos lembrarmos disto, do filme talvez)
Um suspiro é exatamente um suspiro
(um suspiro é algo quase inevitável)
As coisas fundamentais se aplicam
(os factos fundamentais que levaram Michael a forjar a morte)
Com o passar do tempo
(só com o passar do tempo iremos entender)
E quando dois amantes namoram
Eles ainda dizem eu te amo
(relacionamento entre ele e os seus fãs)
Nisso você pode confiar
(poderemos confiar no seu amor)
Não importa o que o futuro traga
(o futuro ainda lhe parece indefinido ou/e não sabe ainda como e quando vai reaparecer)
Luar e canções de amor
(o funeral foi à noite, sob o luar)
Nunca serão obsoletos
(jamais esqueceremos essa noite nem as canções de amor que ele fez)
Corações enchem-se de paixões
(os corações dos fãs)
Ciúme e ódio
(os ciúmes de muita gente e claro da mídia)
Ainda é a mesma história
(sempre a mesma história… a mídia)
Um combate por amor e glória
(o combate de Michael pelo amor que ele sempre partilhou)
Um caso de fazer ou morrer
(forjar a morte ou fazer os 50 shows?)
O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes
(ele está certo que o mundo lhe dará as boas vindas)
Com o passar do tempo
(só com o passar do tempo, este tempo de incertezas que estamos a passar, servirá para entender o que ele fez)
Mas as que melhor ilustram parecem-me ser estas:
Ainda é a mesma história. Um combate por amor e glória. Um caso de fazer ou morrer .
Pode ainda pensar-se que a CASA BRANCA ou alguém que já esteve lá, poderia estar a ajudar Michael.
Kai Chase com o Presidente Obama a então cozinheira que estava a trabalhar em casa de Michael à data da sua “morte” (25 de Junho de 2009).
Pensemos agora ao livro que foi entregue aos convidados no dia do funeral em Forest Lawn .
Tinha uma foto de um outro tema musical: "Liberian Girl", esta dum clip de Michael que todos conhecem, uma paixão cinematográfica de Michael e já no livro “A Magia e a Loucura”, referindo-se a shows ao vivo ele disse:
“veja só a enorme quantidade de artistas e actores que se perderam do público porque faziam seus shows e apresentações e pronto. Com o filme, você pode capturar o momento, ele é exibido no mundo todo e existe para sempre”, isto Michael já dizia em 1981, a grande paixão de Michael é o cinema. De igual forma também tínhamos no Staples uma imagem de Micahel com um homem numa máquina de filmar por baixo... sempre o cinema. ..
Agora analisemos algumas estrofes de Liberian Girl.
Garota Liberiana...Você veio e você mudou meu mundo. Um amor tão novo, marcado profundamente
(o amor dos fãs que tanto o marcou ao longo da vida porque um astro não se faz sozinho. Ele é astro por ter uma avassaladora plateia de fãs pelo mundo fora que o idolatram) Garota Liberiana...Você veio e mudou-me garota. Um sentimento tão verdadeiro. Garota liberiana. Você sabe que você veio e você mudou meu mundo, Que nem nos filmes, Com dois amores em cena. E ela diz..."Você ama-me"E ele diz incessantemente" Eu amo você, garota liberiana" ......Apenas gosto de filmes Com dois amores em cena. Letra de Michael Jackson .
Já sabem a história deste clip. Será que desde 25 Junho, da mesma forma, ele tem estado sempre por trás das Câmaras?
Talvez sim, talvez ele ande a gravar tudo isto, não sendo desta vez o actor principal.
Liberian Girl, como sabem foi "dedicado a Elizabeth Taylor". Ela estava sempre com ele e era a sua amiga mais próxima. Provavelmente ela pode neste momento ser, mais uma vez, a ajuda dele. No funeral, curiosamente todos tinham uma rosa nas mãos e Taylor em vez da rosa tinha um lírio igual ao que aparece na foto ao lado do caixão.
Elizabeth foi também ela possuidora de uma vida contestada e controversa.
A"Dama Elizabeth," a pessoa mais próxima de "Wendy", que Mike tinha em sua vida como Peter Pan. As afinidades eram imensas, mas principalmente Taylor, tal como Michael, teve também uma infância difícil, os dois viveram, cercados de fama e foram absorvidos pela mídia . Ela ficou famosa a partir de 4 anos, por insistência da mãe. Ela define-se como uma "sobrevivente" e poucos acreditam que esta mulher tinha problemas com álcool, um tumor cerebral, entre outras doenças. Liz nasceu numa família cristã, mas pouco praticada. Aqueles que a conheceram diziam que ela era uma garota que gostava de brincar e se divertir.
Quando ela soube da “morte” de Michael, caiu num estado de depressão, seu coração estava partido. Mas dias depois, quando o Memorial foi anunciado, ela mencionou que "não iria por medo das inconsistências" (inconsistência é definido como: falta de conexão entre o que pensamos, dizemos ou fazemos, absurdo ou sem sentido). Declarou ainda, segundo a mídia: "eu não vou fazer parte deste circo." Acredito que, em algum momento, ela pode não ter tido conhecimento da "verdade". Note-se que no funeral em várias cenas, Liz parece estar bastante calma, aliás, como quase todos os participantes. Qualquer perda é assumida com tristeza, quando o seu impacto tem repercussões sobre o desenvolvimento físico, mental e emocional.
Neste caso temos uma situação de não se ter consciência de quando será seguro um eventual retorno. Logo é possível que Elizabeth, e até mesmo Katherine, soubessem que Michael nunca voltaria a ser o mesmo? Será que a dor aparente não mostra a impossibilidade de desfazer o que já foi feito?